As leis constituem as regras essenciais estabelecidas pelas autoridades governamentais para moldar e controlar o comportamento da sociedade. Na enfermagem, as leis orientam as ações, salvaguardam os direitos dos pacientes, definem o escopo da prática dos enfermeiros e mantêm os padrões profissionais. Compreender a estrutura jurídica que rege a enfermagem envolve o reconhecimento de quatro fontes primárias de direito: constitucional, estatutária, administrativa (regulamentar) e direito consuetudinário.
O direito constitucional é fundamental, derivado das constituições federais e estaduais, e estabelece direitos e princípios jurídicos fundamentais. Por exemplo, defende os direitos dos indivíduos, como a recusa de tratamento médico, o que garante que os enfermeiros respeitem os direitos legais e éticos dos pacientes.
Direito estatutário, decorrente da autoridade constitucional, é promulgada pelo Poder Legislativo. Inclui leis codificadas classificadas em leis civis, que protegem os direitos individuais, e leis criminais, destinadas a salvaguardar a sociedade. Na enfermagem, as leis estatutárias ditam obrigações e padrões legais relativos ao atendimento ao paciente e ao comportamento profissional, garantindo que as ações dos enfermeiros estejam alinhadas com os requisitos legais.
O direito administrativo ou regulatório consiste em regras e regulamentos estabelecidos por órgãos estaduais ou federais adaptados a áreas específicas de especialização. Essas leis operacionalizam as leis estatutárias. Para a enfermagem, isso fica evidente nas regulamentações estabelecidas pelo Conselho Estadual de Enfermagem, que aplica a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem. Esta Lei delineia o escopo da prática de enfermagem, o licenciamento e as medidas disciplinares para violações dos padrões de prática.
O direito consuetudinário, ou jurisprudência, evolui a partir de decisões judiciais e não de atos legislativos, formando um corpo jurídico não escrito baseado em precedentes legais. Esse direito impacta significativamente a enfermagem ao estabelecer padrões de cuidados, como privacidade do paciente e direitos de confidencialidade. Embora não estejam explicitamente previstos na Constituição, esses direitos são inferidos de decisões judiciais, influenciando as práticas de enfermagem no que diz respeito às informações dos pacientes.
Para os enfermeiros, compreender esses fundamentos legais é fundamental para o cumprimento e para garantir a segurança do paciente e a integridade profissional. Ao aderir a essas leis, os enfermeiros prestam cuidados clinicamente apropriados e defendem os padrões legais e éticos, salvaguardando tanto os seus pacientes como a sua posição profissional.
Do Capítulo 10:
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