Nosso grupo emprega uma abordagem interdisciplinar envolvendo descoberta genômica e modelagem funcional para estudar genética e bases epigenéticas do transtorno do neurodesenvolvimento. Realizamos análises moleculares, neurofisiológicas e neurocomportamentais usando células-tronco pluripotentes induzidas pelo paciente, ou iPSC, em camundongos mutantes para dissecar a fisiopatologia do transtorno do neurodesenvolvimento. Nosso objetivo é desenvolver um tratamento baseado em edição genética para esta doença.
A injeção intracerebroventricular, também chamada de ICV, é apenas um método para entregar diretamente o tratamento ao sistema nervoso central de camundongos neonatais. No entanto, ele tem que penetrar através do córtex cerebral. A injeção intratecal é um procedimento comumente empregado em clínicas, servindo como um meio eficaz para administrar tratamentos diretamente no sistema nervoso central.
No entanto, a injeção intratecal em filhotes neonatais pode representar desafios técnicos significativos devido ao seu pequeno tamanho e natureza frágil. Estamos tentando desenvolver um método de entrega eficiente e confiável para testar a eficácia e a edição genética no cérebro de camundongos que não é viral e não nanopartícula. Comparada à injeção convencional de VCI, a injeção intratecal apresenta um risco significativamente menor, pois evita a necessidade de penetração direta através do córtex cerebral.
Isso adiciona vantagem para minimizar o dano potencial ao tecido cortical regional e aos nervos circundantes. As injeções intratecais também permitem um aumento de pelo menos cinco vezes no volume administrável de medicamentos através de uma única injeção e aumentam muito a viabilidade de administrações repetidas.